terça-feira, 22 de novembro de 2011

Gênero e raça estão em destaque na 2ª Conferência do Desenvolvimento


UNIFEM

Em arena de debates organizada pelo IPEA, ONU Mulheres, SPM e Seppir,  temática é elevada aos grandes temas   a serem considerados no desenvolvimento do País. De 23 a 25 de novembro, especialistas vão analisar políticas públicas, oportunidades e desafios para a superação das desigualdades raciais e de gênero

Brasília, 22 de novembro de 2011 - Alçado entre os grandes temas destacados pela 2ª Conferência do Desenvolvimento - Code, o combate ao racismo e ao sexismo será discutido na perspectiva dos indicadores socioeconômicos, que registram as desigualdades de gênero e raça, a partir da próxima quarta-feira (23/11), em Brasília. Com extensa programação, o Espaço Gênero e Raça vai concentrar os debates sobre a análise das políticas públicas, oportunidades e desafios para a superação das desigualdades.

ALBA homenageia 25 anos da DEAM


A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) homenageou, nesta terça-feira (22/11), os 25 anos da criação da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam). Na oportunidade, também foi lançada a Campanha dos 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher



O evento foi conduzido pela deputada Luiza Maia (PT). Formaram a frente de honra, ao lado da petista, a capitã e representante do Centro Maria Felipa, Denice Santiago, a chefe do Departamento de Polícia Metropolitana, Heloísa Brito, a delegada Isabel Alice, a representante da Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres, Madalena Noronha, a pesquisadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (Neim) da UFBA, Silva Aquino, e a titular da Deam do bairro Brotas, Marilda Marcela.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Nono ENUDS


NONO ENUDS

O Encontro Nacional Universitário sobre Diversidade Sexual – Enuds – é fruto da militância de estudantes dentro do movimento estudantil com a intenção de discutir a luta contra a violência homofóbica dentro das universidades brasileiras. O Encontro surgiu a partir da mobilização de estudantes para o “Ato CONUNE”, realizado em junho de 2003, durante o 49º Congresso da UNE, em Goiânia, com o objetivo de denunciar a homofobia existente dentro do movimento estudantil. 

Relatório destaca exclusões e discriminações das juventudes negras na região


Karol Assunção - Jornalista da Adital
"A juventude afrodescendente é um dos grupos mais afetados pelos processos estruturais de exclusão, desigualdade e pobreza”. Isso é o que afirma o relatório Juventude afrodescendente na América Latina: realidades diversas e direitos (des)cumpridos, lançado nesta sexta-feira (18) no Encontro Ibero-americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes: Afro XXI, em Salvador, Bahia.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Projeto de lei prevê a legalização e descriminalização do aborto no Uruguai

Senado empezó a tratar la legalización del aborto

El proyecto, que ingresó a la Comisión de Salud, establece la legalidad del aborto hasta las 12 semanas de gestación

La Comisión de Salud del Senado inició este martes el debate de un proyecto de ley que pretende despenalizar completamente el aborto hasta las 12 semanas de gestación, el primer paso parlamentario de un proceso que se prevé culminará antes del fin de 2012.

Se espera que este proyecto, impulsado por el Frente Amplio, sea aprobado sin problemas tras su debate, según indicó a Efe la senadora Mónica Xavier, una de las principales defensoras de la iniciativa.

sábado, 12 de novembro de 2011

Acordo entre MDA, SPM e SPM/BA promoverá autonomia e prevenção da violência contra a mulher


Acordo entre MDA, SPM e SPM/BA promoverá autonomia e prevenção da violência contra a mulher
Foto: divulgação MDA
Reforço à cidadania e ampliação da autonomia econômica das mulheres do campo e da floresta. Este é o tom do Acordo de Cooperação  que o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, assina neste domingo, em Salvador, conjuntamente  com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR) e a Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Para movimentos sociais, Brasil não cumpre meta de reduzir desigualdade entre homens e mulheres

[Mesa (E/D): Coordenadora da Bancada Feminina na Câmara dos Deputados, Janete Rocha Pietá; Secretária Planejamento da Secretaria dePolíticas Públicas para Mulheres, Tatau Godinho; senadora Angela Portela (PT-RR); Coordenadora da Articulação de Mulheres Brasileiras - AMB, Guacira Cesar de Oliveira.]

O Estado brasileiro não vem cumprindo suas metas de acabar com a desigualdade entre homens e mulheres. A avaliação é da coordenadora da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), Guacira de Oliveira, que participou, nesta terça-feira (8), de audiência da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), para ouvir sugestões de movimentos sociais a serem incorporadas ao Orçamento 2012 e ao Plano Plurianual (PPA) 2012-2015.
Segundo ela, há várias áreas com problemas, como saúde e segurança pública.A meta de reduzir em 15% a morte de grávidas, parturientes e mulheres em situação de aborto, não foi atingida, assim como o objetivo de reduzir o número de homicídios e a violência.

Nota da UNE contra a violência policial na reitoria da USP


A invasão da Cidade Universitária por forças policiais e a detenção dos estudantes é injustificável
A União Nacional dos Estudantes (UNE) repudia a violência da Polícia Militar contra estudantes que se encontravam na reitoria da Universidade de São Paulo (USP) na madrugada desta terça-feira (8). A invasão da Cidade Universitária por forças policiais e a detenção dos estudantes é injustificável.
A ação da Polícia Militar fere o princípio da autonomia universitária e compromete a liberdade histórica garantida aos estudantes para se organizarem e defenderem seus princípios na busca por uma educação mais igualitária e pela justiça social em nosso país. O uso da força e da truculência não é a melhor forma de agir frente ao debate que se criou com a decisão autoritária e imediatista da atual gestão da USP, que firmou convênio equivocado com a PM para supostamente aumentar a segurança no campus.
No caso da USP, a questão também envolve outros fatores bem mais importantes, como a formação urbanística no campus, desenhado durante a ditadura militar e que ainda apresenta um modelo não devidamente superado. Foi inclusive durante esse período da ditadura que a ausência da PM nos campi universitários permitiu ao movimento estudantil iniciar os movimentos pela Anistia e liberdades democráticas. Os estudantes lutaram contra essa ditadura, que ainda assim invadia universidades para prender e torturar. No entanto, os estudantes venceram pela via da organização coletiva e da democracia. 
No entanto, sombras da ditadura ainda permanece vigente na USP, como o estatuto utilizado para a perseguição e expulsão dos estudantes envolvidos na ocupação da reitoria de 2007 – promulgado durante a gestão de Gama e Silva, redator do AI-5, à frente da Reitoria da USP.
É falacioso afirmar que, dentro ou fora da universidade, a simples presença da Polícia Militar seja sinônimo absoluto de segurança para os cidadãos. Sofremos cada vez mais com uma PM atrasada. Defendemos que a USP se debruce em um amplo debate com toda a sociedade para uma política alternativa a PM no combate a toda essa insegurança vivenciada na Universidade, que perpasse por uma USP mais aberta à sociedade, com mais iluminação, ocupação criativa dos espaços e transporte acessível. 
A UNE acredita que outras formas devem ser discutidas pela reitoria da USP para que o problema da violência no campus seja solucionado e convida a todos para um amplo debate acerca do problema. Por isso, é urgente a liberação de todos os estudantes que estão detidos neste momento no 91.º Distrito Policial, no Jaguaré, zona oeste da capital paulista.
União Nacional dos Estudantes, 8 de novembro de 2011. 

Carta aberta à comunidade acadêmica - Coletivo de Mulheres da UFRN


Carta aberta à comunidade acadêmica

(Como resultado da intervenção por fraldários realizada no dia 20 de outubro na CIENTEC, construímos uma carta direcionada a toda comunidade acadêmica mostrando a leitura que fazemos do contexto em que se insere essa reinvindicação).


           A UFRN vem passando por uma fase de grande crescimento, sua estrutura vem sendo aprimorada e ampliada, mais cursos vêm sendo criados, o número de vagas para alunos vêm aumentando a cada semestre e o quadro de professores efetivos vem crescendo. Isso se dá no âmbito de um amplo programa de desenvolvimento econômico e social encampado pelo governo federal, no qual as universidades públicas também se inserem. Esse novo contexto vem trazendo novas possibilidades e novos desafios. Grupos sociais excluídos, que há pouco tempo não tinham acesso à universidade hoje conseguem entrar de forma mais massiva, as mulheres, historicamente inferiorizadas no mundo do trabalho e da ciência, são hoje maioria nas universidades brasileiras. Porém, os desafios para permanecer e efetivar os estudos continua, e se não considerarmos esses limites seremos coniventes com uma universidade que historicamente reproduz as desigualdades sociais.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Em defesa da concepção sistêmica na gestão federal da educação: em apoio à administração integrada da educação básica e da educação superior no MEC



No início de abril de 2010, representantes da sociedade civil e do Estado brasileiro, aprovavam o Documento Final da Conae (Conferência Nacional de Educação), fruto de um inédito processo político que mobilizou mais de quatro milhões de cidadãos e cidadãs e determinou uma nova agenda para a educação nacional, marcada pela urgência no estabelecimento do Sistema Nacional de Educação.

Contudo, nos últimos meses, têm tramitado no Congresso Nacional propostas que divergem das deliberações da Conae. Em agosto de 2011, foi ameaçada a exigência de contratação de professores e professoras, com títulos de pós-graduação, para atuar na educação superior no Brasil. Fundamentalmente, foi graças à mobilização da sociedade civil que os senadores e senadoras foram sensibilizados quantos aos riscos dessa proposição.