sexta-feira, 30 de março de 2012

Caravana da UNE Brasil+10: o país que queremos para as Mulheres!


A Caravana da UNE BRASIL +10 quer desenhar em nossos sonhos 10 anos de um novo Brasil. Pensar no país que estamos construindo, nos próximos 10 anos, é pensar também a vida das mulheres. Sonhamos com o Brasil mais justo e solidário e para isso lutamos para construir esse novo país!

Às vezes ouvimos pessoas dizerem que não existe machismo na sociedade, mas, como é possível fazer essa afirmação se nós mulheres ainda sentimos na pele as diferentes formas de opressão machista?! Dizem que o feminismo acabou e que não há machismo na nossa sociedade. Então por que as desigualdades entre homens e mulheres são tão abismais? O machismo existe sim e nossa tarefa é romper com a lógica que divide a sociedade entre os papeis desempenhados por homens e mulheres.

A universidade se apresenta como campo de batalha e disputar seus valores e ações numa perspectiva libertária e feminista significa fazer dela um espaço verdadeiramente das mulheres. A universidade que queremos construir para os próximos 10 anos deve estar a serviço do povo e da sociedade, além de se responsabilizar por combater as opressões existentes na sociedade e não reproduzi-las!

A Caravana da UNE Brasil +10 vai levar a cada universidade a luta da nossa entidade contra o machismo. Acreditamos que as mulheres estudantes universitárias do nosso país sabem evidenciar as amarras a serem rompidas e para isso precisamos botar a boca no trombone! Convidamos todas as estudantes a caminharem conosco na construção do vídeo “Feminismo para Combater o Machismo!” e pintar o mundo com as cores da igualdade!

É simples!

Passo a passo:

Pegue uma câmara (vale celular, em HD seria perfeito!)

Aborde suas amigas, colegas de curso, colegas da pesquisa, professoras, orientadoras (fazendo o registro do nome completo e curso das entrevistadas)

Faça a seguinte pergunta: Para você, o machismo existe? Como se manifesta?

Depois faça essa outra pergunta: Como você acha que podemos por um fim no machismo?

Envie o vídeo para o email: mulheresune@gmail.com e acompanhe o lançamento desta grande obra colaborativa durante o 60º CONEG da UNE!

Não é simples? Vamos fazer uma grande rede com registro de meninas de todo o país que tem algo a dizer sobre a opressão que vivem! Vamos por juntas e mobilizadas lutar por uma sociedade livre de machismo!

Acompanhe o roteiro da Caravana:


28/03 – Brasília (DF): UNB

29/03 –Brasília (DF): UCB


03/04 – Porto Alegre (RS) UFRGS / PUC-RS


10/04 – Curitiba (PR): UFPR / PUC-PR


13/04 – Manaus (AM): UFAM / UNINORTE


16/04 – Belém (PA): UNAMA


17/04 – Belém (PA): UFPA


19/04 – Fortaleza (CE): Faculdades Integradas do Ceará (FIC)


20 /04 – Fortaleza (CE): UFC


23/04 - Natal (RN): UNP


24/04 – Natal (RN): UFRN


26/04 – Recife (PE): UNICAP


27/04 – Recife (PE): UFPE


03/05 – Belo Horizonte (MG): UFMG / PUC-MINAS


07/05 – Salvador (BA): Centro Universitário Jorge Amado (FJA)


08 /05 – Salvador (BA): UFBA


11/05 – Rio de Janeiro (RJ): UFRJ


12/05 – Rio de Janeiro (RJ): Universidade Castelo Branco (UCB)


15 /05 – São Paulo (SP): UNIP / USP

Nota de repúdio ao "manual de sobrevivên​cia" distribuíd​o na UFPR


Naturalizar a violência contra as mulheres, incitar violência sexual e subordinação das foi o grande desserviço que um coletivo de estudantes de Direito da UFPR realizaram com a distribuição do guia de recepção às e aos calouros da universidade. Sem nenhum constrangimento o guia ensina como “se dar bem” sexualmente ao apresentar em suas oito páginas várias dicas para “pegar” as mulheres – amparados “legalmente”.  Após serem questionados nacionalmente, o grupo ainda continua em sua linha sexista e diz que o guia é apenas piada.

A violência contra as mulheres se dá de diversas maneiras (psicológica, física, simbólica, econômica, etc.) e o tal guia consegue, de uma única vez, abarcar diversas expressões da violência sexista. Enquanto diferentes grupos e organizações de mulheres lutam incessantemente pela construção de leis que garantam a igualdade entre os sexos e reconhecimento dos direitos das mulheres, esses estudantes recorrem a analogias de termos legais, supostamente as achando engraçadas, para justificar e legitimar práticas machistas e opressoras.

Nós levamos muito a sério o que para eles é piada. Infelizmente na universidade convivemos, não-pacificamente, com as diversas expressões do machismo. A mercantilização do corpo e da vida das mulheres está expressa nas linhas deste manual de sobrevivência que tenta justificar através de trechos do código penal a subordinação e exploração da sexualidade das mulheres. Temos avançado cada vez mais na construção de mecanismos que combatem a violência contra as mulheres e estamos organizadas em coletivos feministas por todas as partes do Brasil construindo muitas lutas e realizando uma ofensiva contra o machismo cotidianamente.

Antes de visar “propiciar algumas risadas” aos “novos colegas”, a comunidade acadêmica deve receber suas calouras e seus calouros de maneira protagonista na construção de uma sociedade verdadeiramente democrática, que inevitavelmente perpassa os direitos das mulheres e o combate à mercantilização de seus corpos.
A União Nacional dos Estudantes e sua Diretoria de Mulheres repudia não só este manual, mas todos os trotes e recepções machistas e opressoras! Reforçamos que para a universidade brasileira ser para todas e todos ela deve combater o machismo! Só assim teremos uma universidade livre de machismo, racismo e homofobia, além de realmente inclusiva para as mulheres!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Somos Mulheres e não Mercadoria


O debate sobre a mercantilização do corpo e da vida das mulheres vem sendo um dos pontos mais discutidos, no último período, dentro do movimento feminista, a partir do papel dado para as mulheres na sociedade. Em toda a história, as mulheres nunca tiveram autonomia sobre sua vida. Criadas e educadas para o papel da reprodução, transformadas em objetos sexuais, dentro do casamento, e ainda com um agrave para aquelas ditas como impuras e do mundo, as mulheres perderam - ou pode-se dizer que nunca tiveram - domínio sobre o seu corpo.
No que tange as mulheres negras, essa situação tem grandes impactos nos tempos atuais. Desde a escravidão, eram vistas como objeto para satisfazer o seu senhor e posteriormente os seus filhos. O racismo e o machismo têm grandes impactos nas mulheres negras, que ainda vivenciam na nossa sociedade, de forma camuflada, ou não, a opressão e as dores que são submetidas.

Chega de violência!


Nos últimos meses, o cenário cultural da Bahia, mais especificamente em Salvador, passou por grandes turbulências. O pagode, ritmo musical tocado nos diversos bairros periféricos da cidade, começou a receber atenção das mais altas classes sociais, das grandes mídias, coisa que naturalmente não aconteceria. Tudo isso se deu a partir de  uma única ideia: o Projeto de Lei nº 19.237, da Deputada Estadual Luiza Maia, mais conhecida como PL ANTIBAIXARIA. Esse projeto de lei pode ser entendido como a proibição do uso do dinheiro público para financiar bandas que no seu repertório contenha qualquer tipo de incitação à violência contra a mulher.

Assembléia Legislativa da Bahia aprovou lei que veta shows contratados com dinheiro público que apresentem conteúdos machistas


Assembléia Legislativa da Bahia aprovou lei que veta shows contratados com dinheiro público que apresentem conteúdos machistasA Assembléia Legislativa da Bahia aprovou ontem (27) um projeto de lei que proíbe que o governo estadual contrate bandas que tenham em seu repertório canções cujas letras veiculem “atentados contra a dignidade da mulher”. Caso sancionada, a chamada lei “antibaixaria”, proposta pela deputada estadual Luiza Maia (PT), criará regras diversas para coibir a ação.

XVII Simpósio Baiano de Pesquisadoras/es sobre Mulheres e Relações de Gênero



XVII Simpósio Baiano de Pesquisadoras/es sobre Mulheres e Relações de Gênero

TEMA: Os Estudos Feministas e de Gênero e as Matrizes da Desigualdade: Sexismo, Racismo e Lesbo-Homofobia

Primeira Convocatória

Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher  – NEIM/UFBa realizará no período de 14 a 16 de maio de 2012, em Salvador- Bahia, o II Seminário Internacional e o XVII Simpósio Baiano de Pesquisadoras/es sobre Mulheres e Relações de Gênero, Os Estudos Feministas e de Gênero e as Matrizes da Desigualdade: Sexismo, Racismo e Lesbo-Homofobia.

Neste evento, o NEIM pretende, como já vem fazendo, reunir em um mesmo espaço a produção acadêmica local, nacional e internacional sobre a temática feminista e de gênero e temas afins, na perspectiva de enfocar as desigualdades oriundas das articulações entre os marcadores de gênero, de classe, de raça/etnia, de geração, de sexualidade, de regionalidade, entre outros, ainda persistentes em nossa sociedade.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Chega de Calar!



   
   É fato que quando falamos sobre violência contra a mulher, tocamos em algo delicado, que requer muita atenção do Estado, dos seguimentos sociais em geral, e da sociedade, pois mesmo com o amparo da Lei Maria da Penha ainda hoje morrem 10 mulheres por dia vítimas de seus parceiros.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Aborto: avanços na América Latina e retrocessos no Brasil?


por Margareth Martha Arilha | Pesquisadora do Nepo/Unicamp e membro da Comissão de Cidadania e Reprodução

Todos se lembrarão do papel central que a temática do aborto teve durante as eleições presidenciais e de como a então candidata Dilma comprometeu-se publicamente perante todas as Igrejas, especialmente católica e evangélicas, a levar adiante uma gestão que “defenderia a vida”
Foi-se o tempo em que era prazeroso ser brasileira e participar de debates, seminários e reuniões internacionais que versassem sobre os direitos reprodutivos no Brasil. Foi assim durante as conferências internacionais das Nações Unidas, na década de 1990, quando o Brasil exibia um currículo construído com distinção, num processo de interlocução entre Estado e movimentos sociais, e que permitia exibir uma folha de serviços invejável à sociedade. Ganhava destaque a adoção do Paism (Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher), o serviço de aborto legal, assim como debates públicos consistentes sobre o direito das mulheres à informação e acesso à contracepção e sua regulação, antecipando uma enorme mudança de paradigma na formação e assistência prestada por profissionais de saúde. Muitas conquistas foram realizadas, com enorme ênfase nos processos de participação social.

Ministras das Mulheres e da Igualdade Racial reafirmam parceria para o enfrentamento ao racismo


Saúde, articulação com demais ministérios e debate sobre gênero e raça no processo da Rio + 20 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável são alguns dos pontos comuns de trabalho entre a SPM e a Seppir

19/03 - Ministras das Mulheres e da Igualdade Racial reafirmam parceria para o enfrentamento ao racismo
Em audiência na Seppir, Ministras Eleonora Menicucci e Luiza Bairros destacaram primeiras frentes de trabalho entre as Secretarias das Mulheres e da Igualdade Racial

Em visita à Ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, realizada na última quarta-feira (14/3), a Ministra das Mulheres, Eleonora Menicucci, reiterou seu compromisso com o enfrentamento ao racismo, classificando-o como “um compromisso de vida e não apenas de governo”. Durante a audiência, ocorrida em Brasília, as ministras apontaram pontos comuns de trabalho, a exemplo da saúde, articulação com os demais ministérios e do processo preparatório da Rio + 20 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.

Núcleo de Mulheres Estudantes da UCS

Vídeo da ação do Núcleo de Mulheres da UCS no 8 de março deste ano.

Parabéns, companheiras!



Somos Mulheres e não mercadoria!

segunda-feira, 19 de março de 2012

Mulher e mídia: uma relação desigual


Tania Montoro
Em sociedades fortemente audiovisuais, artefatos culturais veiculados em imagem e som constituem um dos muitos itinerários por onde passam a construção de identidades individuais e coletivas e a conformação de imaginários. As relações de influência mútua entre mídia e representação da mulher constituem desafio para pesquisadores no sentido de fazer um balanço dos avanços e desafios para uma verdadeira equidade de gênero.

É preciso mudar valores patriarcais, afirma socióloga


Eva Blay - Socióloga, professora da USP e histórica militante feminista - 13/3/2012
Eva Blay diz que propostas de comissão do Senado sobre aborto são sensíveis e respeitam os direitos das mulheres.Ex-senadora do PSDB elogia nomeação de Eleonora Menicucci na Secretaria de Políticas para as Mulheres
ELEONORA DE LUCENA
DE SÃO PAULO
A comissão criada no Senado está na direção certa ao propor a flexibilização da legislação sobre aborto. Suas propostas são sensíveis e respeitam os direitos das mulheres.

quinta-feira, 15 de março de 2012

8 de Março Fortalece a Luta das Mulheres em Minas Gerais

















O Dia 8 de Março, Dia Internacional das Mulheres, foi marcado em Minas Gerais por grandes atividades. Essa data, apesar de dedicada há um século pelos movimentos e partidos de esquerda à afirmação de que é preciso mudar a vida das mulheres para transformar o mundo, tem sido compreendida e utilizada como um dia de homenagens. Resistindo, portanto, à concepção hegemônica que mercantiliza e romantiza a data, a Marcha Mundial das Mulheres e a Via Campesina ocuparam na manhã desse mesmo dia o INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - como forma de reivindicação da luta das trabalhadoras rurais em torno de pautas como crédito rural, contra o fechamento das escolas do campo e pela reforma agrária. Na parte da tarde, as mulheres partiram em marcha até a Praça da Estação, ponto de encontro para o inicio das manifestações.

Nota de repúdio à violência praticada contra a companheira da “Marcha das Vadias – Pelotas”


O Coletivo Nacional Levante! vem a público manifestar absoluto repúdio à violência de
caráter verbal e opressão de gênero infligida à uma de nossas companheiras e liderança política no cenário municipal ocorrida no ultimo sábado, dia 3 de Março, na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul.
A companheira em questão atualmente faz parte da organização da “Marcha das Vadias– Pelotas”, a primeira a ser organizada no estado e motivadora das demais marchas aocorrerem no país dia 10 de Março. Utilizando-se deste fato, um estudante, que tambémfaz parte do movimento estudantil pelotense, gratuitamente abordou-a de madrugada em um dos pontos mais movimentados da cidade com o grito “VADIA!”.

quarta-feira, 14 de março de 2012

8 de Março Fortalece a Luta das Mulheres em Minas Gerais


O Dia 8 de Março, Dia Internacional das Mulheres, foi marcado em Minas Gerais por grandes atividades. Essa data, apesar de dedicada há um século pelos movimentos e partidos de esquerda à afirmação de que é preciso mudar a vida das mulheres para transformar o mundo, tem sido compreendida e utilizada como um dia de homenagens. Resistindo, portanto, à concepção hegemônica que mercantiliza e romantiza a data, a Marcha Mundial das Mulheres e a Via Campesina ocuparam na manhã desse mesmo dia o INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - como forma de reivindicação da luta das trabalhadoras rurais em torno de pautas como crédito rural, contra o fechamento das escolas do campo e pela reforma agrária. Na parte da tarde, as mulheres partiram em marcha até a Praça da Estação, ponto de encontro para o inicio das manifestações.

sexta-feira, 9 de março de 2012

8 de Março em Salvador

 As ruas do centro da cidade também ficaram movimentadas, na tarde desta quinta, com a tradicional Caminhada Feminista, que reuniu diversos movimentos sociais, feministas e organizações de mulheres. 

Nem a chuva atrapalhou as mulheres seguirem em marcha e o ato foi marcado por intervenções importantes e que pautaram mais políticas para que as mulheres tenham autonomia econômica e sobre suas vidas. Bens públicos e o fim da violência, mais mulheres nos espaços de poder, pelo fim do extermínio da juventude negra estiveram presentes nas  falas.

Aqui tomamos as ruas e pintamos o centro de Salvador com as cores da igualdade!

#somostodasFEMINISTAS



Estudantes da UFRB se organizam em comemoração ao Dia da Mulher

O recém-formado Coletivo de Mulheres Auto Organizadas da UFRB, constituído de estudantes do campus de Cruz das Almas, realiza um ato político, em três momentos, nesta terça-feira, dia 06 de março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. O ato acontece das 9h30 às 10h, das 15h30 às 16h e das 18h30 às 19h, com uma pequena marcha do Pavilhão de Aulas 2 ao Pavilhão de Aulas 1. Estudantes de Amargosa também participam da marcha. De acordo com uma das organizadoras, a estudante Dayane Lopes, “o grupo tem como objetivo trazer o debate de gênero para dentro da Universidade, uma vez que ainda há pouca representação e discussão neste sentido”.

As cores da igualdade



O machismo e racismo se entrelaçam de maneira perversa em nossa sociedade. Nós, mulheres negras, enfrentamos maiores dificuldades para entrar, se manter e sair da universidade; quando muita das vezes nós nem chegamos a pisar por lá.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Todos os dias são dias das Mulheres


Celebrar o 8 de março é mais uma vez, colocar o debate sobre as mulheres na ordem do dia. Nos pomos a pensar no quanto já avançamos, contudo, é importante refletir sobre os diversos desafios que estão colocados na atualidade. É necessário que construamos uma nova cultura política na sociedade, na academia e nos mais diversos espaços.

O movimento de mulheres, tem se posicionado e debatido os rumos e as políticas que são pensadas para a vida das mulheres, seja do campo, universitária, lésbica, negra, dentre outras.

Ciranda das Mulheres que lutam!



Queremos agora incitar
O mais rico dos debates
Contra a submissão da mulher
E a favor da igualdade
Pois em todos os espaços
Deve existir paridade

A luta da mulher
Justifica-se pela história
Pois enquanto o homem
Ficava com toda a glória
A mulher ficava esquecida
Era sempre a escória

#somostodasFEMINISTAS!


A UNE vem incorporando no centro da sua agenda a luta das mulheres. O 08 de Março, que é uma data histórica de mobilização e luta do movimento de mulheres no mundo inteiro,  é, também, uma data de muita luta para UNE.  É importante destacarmos nesta data que a luta por um mundo mais justo passa por acabar com o machismo na sociedade.
Nós, mulheres estudantes e feministas, nos organizamos nesta data para colocar a boca no trombone e evidenciar aquilo que nos oprime dentro e fora da universidade. Acreditamos que a universidade deve ter um papel transformador, logo, ela também tem que estar a serviço de combater as opressões vividas por nós mulheres. Os trotes machistas, racistas e homofóbicos, a inexistência de um recorte da realidade e história das mulheres nos nossos currículos,  as violências sexistas que ocorrem no campus, a ausência de mulheres nas reitorias, direções de centros e departamentos fazem com que as mulheres (mesmo sendo maioria no corpo discente) sintam que a universidade não é um espaço delas. 

Essa universidade também é nossa, Queremos Creches e Igualdade!


A permanência das mulheres estudantes é ponto central para que possamos superar as opressões que se materializam cotidianamente nas nossas vidas. Atualmente, menos de 20% das crianças até 3 anos têm acesso a esse serviço no país. A oferta de equipamentos públicos que desonerem a vida das mulheres das tarefas do trabalho reprodutivo, a exemplo de creches e restaurantes populares, são sempre secundarizados ou com poucos recursos destinados. Acreditamos que a pauta feminista deve ser transversal a todas as ações e políticas que o Estado executa. Queremos a entrega das seis mil creches prometidas até 2014 e que as universidades se responsabilizem por construir e implementar escolas de aplicação em tempo integral atendendo as demandas concretas das mães-estudantes.

Somos Mulheres, Estudantes e FEMINISTAS!


O 08 de Março é uma data histórica na luta contra a opressão das mulheres de todo o mundo e nós mulheres estudantes também estamos nessa luta!

Apesar das inúmeras vitórias conquistadas pelas mulheres ao longo dos anos, muitos são os desafios para nossa emancipação. Não podemos nos enganar com o discurso triunfalista. O machismo ainda existe e é estruturante no sistema vigente. Ele organiza a divisão social do trabalho definindo tarefas de homens e de mulheres e seus papéis na sociedade, além de mercantilizar o corpo da mulher.

A crise do sistema capitalista e patriarcal atinge principalmente as mulheres, com demissões e a redução de seus salários já tão desiguais. Tais consequências nos impõe a esfera privada, estimulam a prostituição e o tráfico de mulheres.

Nós mulheres reafirmarmos: Não pagaremos por esta crise!  E nossa resposta será dada nas ruas em unidade com todos os movimentos sociais.

Março Lilás da UNE


8 de março na UFJF




quarta-feira, 7 de março de 2012

Programação no Rio de Janeiro


8 de março:

10h: Café da manhã com roda de conversa com o coletivo de mulheres da PUC RJ
12h: Mesa de debate: A imagem e a mercantilização do corpo das mulheres, com a participação de Clarissa Cunha (UNE) e Ana Lima Pimentel (MMM), na PUC.
16h: Mesa de debate organizada pelo coletivo de mulheres da UNIRIO sobre a "História da Mulher"
17h30: debate sobre "o aborto e as liberdades da mulher" na rádio MEC, participação de Bárbara Eliodora (Diretora de Mulheres da UEE RJ).

Programação do Coletivo de Mulheres da UCS em celebração ao 8 de março



Atividade de mulheres do MST com participação das estudantes no Tocantins





No dia 06 de março do ano corrente Mulheres da Via Campesina – MST e MAB – juntamente com mulheres militantes feministas de varias organizações, inclusive organizações do movimento de mulheres da Universidade Federal do Tocantins (UFT) – Núcleos Feministas das estudantes militantes da Marcha Mundial das Mulheres e da Kizomba Lilás – seguiram em marcha da JK até a Assembleia Legislativa. A união dessas mulheres urbanas e rurais, em uma Marcha tem por objetivo a luta anti capitalista, que estão materializadas nos grandes projetos onde as mulheres são as mais atingidas. Marchamos, pela libertação do campo e pelo fim de todos os tipos de opressões sofridos pelas mulheres.

Ato público no 08 de março em Belo Horizonte - MG


Março Lilás

A cor lilás simboliza a igualdade que nós mulheres tanto lutamos. Após elegermos nossa primeira presidenta, termos tantas mulheres nos espaços de direção, aprofundarmos mecanismos de combate a violência contra as mulheres, ainda temos marcadamente a desigualdade entre homens e mulheres de maneira aprofundada. O machismo é estruturante em nossa sociedade e superá-lo significa romper com a naturalização da exploração das mulheres.
O machismo existe e é nossa tarefa organizarmos ofensivas combatendo-o das mais diversas formas. A negação da existência de desigualdades entre homens e mulheres só mascara a opressão que estamos submetidas. Somos feministas, lutamos por um mundo onde as mulheres não viverão sob a égide do patriarcado. Pintar o mundo de lilás é necessário.

Mulheres marcham contra novo Código Florestal no Tocantins

Neste dia 6 de março, mais de duzentas mulheres participaram da Marcha das Mulheres Camponesas contra o novo código florestal, realizada em Palmas. A Marcha saiu da Avenida JK e tomou as ruas da cidade rumo à Assembleia Legislativa na praça dos Girassóis. Após a marcha, as mulheres realizaram vigília e ficarão na casa legislativa até hoje, 07, como mecanismo de protesto à aprovação do código e denunciar a exploração das mulheres da cidade e do campo. Diversas organizações feministas realizaram a Marcha, dentre elas está a Marcha Mundial das Mulheres, Via Campesina, além da presença do DCE UFT protagonizando a intervenção das jovens nessa mobilização.

Programa de Extensão Universitária recebe, até 14/4, propostas de projetos sobre inclusão social


Secretaria de Políticas para as Mulheres participa do PROEXT através de linha temática sobre mulheres e relações de gênero. Instituições de ensino superior poderão concorrer a financiamento de até R$ 150 mil

Acesse aqui o edital

O Ministério da Educação lançou, nesta segunda-feira (5/3), o edital Programa de Extensão Universitária (PROEXT 2013 – MEC/SESu) para seleção de iniciativas no âmbito da extensão universitária. As propostas serão recebidas até o dia 14 de abril e deverão ser enviadas por Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Na linha de financiamento, estão reservados até R$ 50 mil por projeto e R$ 150 mil por programa. O PROEXT 2013 - MEC/SESu tera vigencia ate 31/12/2013, sendo que o prazo de execucao dos programas e projetos sera de, no maximo, 12 meses.

Programação da Secretaria de Políticas para as Mulheres

Programação da SPM para a primeira quinzena do mês de março de 2012