terça-feira, 26 de junho de 2012

Operação Lambe-Lambe Brasília

 Na noite de 25 de junho, um dia antes da #MarchaDosEstudantes, diretoras da UNE, diretoras de UEE's e de várias correntes do Movimento Estudantil, tomaram as ruas de Brasília com a operação Lambe-Lambe, proposta pela Diretoria de Mulheres da UNE, se reuniram em frente à Biblioteca Nacional para uma intervenção feminista que teve seu fim no Ministério da Educação.


A mobilização foi feita com cartazes (lambe-lambe) com muitas reivindicações, onde pautamos porque as mulheres estudantes estão em greve: por 10% do PIB para Educação, por Assistência Estudantil com recorte de gênero, creches universitárias e pelo fim do machismo. Essa ação consolida a intervenção feminista da UNE e reafirma a nossa principal bandeira de luta para combater o machismo: #somostodasFEMINISTAS!















As mulheres marcarão presença na grande #MarchadasEstudantes, hoje, 26 de junho, e iremos às ruas para defender a aprovação de um Plano Nacional de Educação (PNE), com 10% do PIB e 50% do fundo social e dos royalties do Pré-sal para educação, apoiar e levantar nossas bandeiras de luta na greve das federais, além da regulamentação do ensino privado e ampliação do acesso as universidades.


O ato fortalece a agenda de luta do movimento estudantil nas universidades de todo país, em especial as universidades federais, e é um desdobramento do 60º Coneg da UNE, encontro que reuniu durante os dias 15 a 17 de junho, no Rio de Janeiro, mais de 300 DCE's de todo o país, entre eles 44 DCE´s de universidades federais.



UNE de luta anticapitalista, pra acabar com o machismo

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Feminismo para combater o machismo



Após dois meses recolhendo depoimentos de inúmeras estudantes pelo país, foi lançado no 60º CONEG da UNE o vídeo "Feminismo para combater o machismo". A partir das perguntas "O machismo existe?", "Como ele se manifesta em sua vida?" e "Como podemos por um fim no machismo" as estudantes foram provocadas a refletir sobre a opressão vivida pelas mulheres e o que nos orienta na superação das desigualdades.

Para Liliane Oliveira, Diretora de mulheres da UNE, "Esse vídeo é fruto do trabalho coletivo de companheiras do Brasil  inteiro. Ele consegue mostrar que o machismo não é particular e que as mulheres estão em luta contra o sexismo todos os dias. A UNE assume cada vez mais sua identidade feminista e se coloca como uma das entidades protagonistas no combate a opressão sofrida pelas mulheres. Para nós, a construção de uma sociedade justa e igualitária passa pela perspectiva feminista e libertária."


"O vídeo Feminismo Para Combater o Machismo organizado pela Diretoria de Mulheres da UNE recolheu depoimentos de meninas estudantes de todas as regiões do país. Ficou nítida a existência ainda presente do machismo na sociedade e na universidade mas, também, a forma de combatê-lo apresentado pelas estudantes. Meninas organizadas no país inteiro entendem a centralidade da transformação da vida das mulheres para mudar o mundo! A UNE, mais uma vez, inovando na maneira de representar os e as estudantes do nosso país! Seguimos em luta!", Clarissa alves da Cunha, Vice Presidenta da UNE.


#somostodasFEMINISTAS

#somostodasFEMINISTAS - Resolução de Mulheres do 60º CONEG da UNE

GD de Mulheres no 60º CONEG da UNE
Cada vez mais a União Nacional das e dos Estudantes aprofunda sua ação na luta pelo fim do machismo e assume uma identidade cada vez mais feminista colocando as pautas das mulheres como centro da política. Impossível negar o papel que a Diretoria de Mulheres da entidade cumpre nesse sentido. Com uma perspectiva feminista continuada, a UNE é hoje uma das organizações de juventude que mais pauta e ocupa espaços importantes para a garantia da autonomia das mulheres e combate ao sexismo. 

Acreditamos que só é possível superar o machismo e o patriarcado se disputarmos a sociedade numa perspectiva que acabe com a divisão sexual do trabalho e garanta a autonomia da vida e do corpo das mulheres. Tendo como lema “Somos Todas FEMINISTAS”, apontamos qual o projeto de sociedade que queremos. O fortalecimento da criação de coletivos feministas nas universidades, mobilização intensa nas redes sociais e nas ruas, garantia de mesas de debates feministas nos eventos da UNE, combate aos trotes e calouradas machistas, assim como uma avaliação mais criteriosa das atrações artísticas nos eventos e encontros da UNE – combatendo a expressão simbólica do machismo e da violência contra as mulheres; nos posiciona para a disputa da sociedade ao lado de outras organizações mistas e feministas que pautam um mundo livre de violência que rompa com a divisão sexual do trabalho e o modelo de produção do viver patriarcal, racista e sexista que temos em nossa sociedade.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Mulheres abrem jornada de mobilizações da Cúpula dos Povos na Rio+20


Na manifestação realizada neste dia 18, as mulheres enfatizaram que é necessário construir igualdade e erradicar a violência contras mulheres para superar o modelo capitalista, patriarcal, homofóbico e racista, que hoje se traduz na economia verde
Sob o slogan “Mulheres contra a mercantilização de nossos corpos, nossas vidas e a natureza!”, mais de 10 mil pessoas marcharam na manhã desta segunda-feira, 18 de junho entre o Aterro do Flamengo e o Largo da Carioca. A mobilização foi organizada pela Marcha Mundial das Mulheres (MMM), mulheres de movimentos mistos como a Via Camponesa, a Contag, a CAOI, a ANA, a CUT e outras organizações e movimentos feministas e inaugurou a jornada de mobilizações da Cúpula.
O dia começou muito cedo, às 7 horas, quando mais de 2.000 mulheres dos movimentos sociais que estão alojados no Sambódromo do Rio de Janeiro saíram em marcha até o MAM – Museu de Arte Moderno, no Aterro do Flamengo. No caminho, estimuladas pela Batucada Feminista da Marcha Mundial das Mulheres, elas denunciaram a economia verde, às corporações multinacionais e às instituições multilaterais como o Banco Mundial e o FMI, responsáveis pela crise mundial que vivenciamos hoje e pelo incremento da violência e a pobreza entre as mulheres.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Orientações e programação da MMM para participação na Cúpula dos Povos Rio+20


Companheiras,
Estamos na reta final da preparação da Cúpula dos Povos, no Rio de Janeiro. Estamos construindo este processo como parte da luta contra a mercantilização da vida e da natureza e em defesa dos bens comuns. Para enfrentar os desafios dessa crise sistêmica, a Cúpula dos Povos não será apenas um grande evento. Trata-se de um processo de acúmulos históricos e convergências das lutas locais, regionais e globais, que tem como marco político a luta anticapitalista, classista, antirracista, antipatriarcal e anti-homofóbica.


A Marcha Mundial das Mulheres na Cúpula dos Povos

Estaremos em aproximadamente 900 mulheres participando da cúpula dos povos. Por tanto esta atividade vai demandar compromisso e disciplina de todas as militantes. Devemos nos preparar para participar da Cúpula de forma militante, solidária e colaborativa para que possamos ter uma experiência que na pratica valorize o viver e o compartilhamento coletivo das responsabilidades, trabalho e militância.



terça-feira, 12 de junho de 2012

I Encontro de Mulheres Estudantes do Paraná. Por Uma Nova Cultura Politica, Sem Machismo!


Nos dias 2 e 3 de junho ocorreu o primeiro encontro e mulheres estudantes da UPE e da UPES. O encontro reuniu cerca de 70 pessoas para debater e pensar a universidade e a escola a partir da perspectiva das mulheres. Foi vitória para o movimento estudantil no Paraná ter viabilizado esse encontro, visto que pessoas de 9 diferentes cidades estiveram presentes: Antonina, Matinhos, Paranaguá, Realeza, Apucarana, Londrina, Pinhais, Fazenda Rio Grande e Curitiba. O debate feminista é fomentado no estado respaldado pelas entidades estudantis!
Muitas estudantes tiveram maior contato com o debate feminista pela primeira vez, e de maneira plural as mesas e GT's foram compostos por mulheres que levam a pauta feminsta aos movimentos sociais, no legislativo e nas escolas e universidades. Tivemos mesas sobre a conjuntura da política para a mulher, concepção de feminismo, direitos sexuais e reprodutivos e sobre a luta por uma educação não-sexista.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Operação lambe-lambe (Olga Benário)-UFT/Araguaína-TO



No Tocantis as meninas registraram a operação lambe-lambe com esse vídeo! Enviem também as fotos e vídeos das mobilizações que vocês realizaram em suas cidades e universidades! 
#somostodasfeministas

terça-feira, 5 de junho de 2012

Operação Lambe-lambe contra a mercantilização da vida e em defesa dos bens comuns

- Reúna as companheiras para tomar um guaraná e com alguma criatividade feminista, inventem mensagens e radicais, curtas, diretas, irônicas, raivosas, poéticas, como preferirem. 

- Monte um cartaz bem fácil de ler. Com o Word Art do programa Word ou semelhante (se você estiver puder usar um software livre, melhor para todas nós!), crie uma figura para cada linha da mensagem que quiser escrever. Assim pode ajustar o tamanho de cada linha ao tamanho da folha.

- Com frases curtas, é possível criar cartazes de impacto em folhas tamanho A4. Você imprime em qualquer impressora e copia em qualquer máquina de xerox. Papel colorido pode ficar bonito.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

2º boletim da convergência de comunicação dos movimentos sociais rumo à cúpula dos povos na Rio+20


N.02  - 22 de maio 2012
“A VERDADEIRA CAUSA ESTRUTURAL DAS MÚLTIPLAS CRISES DO CAPITALISMO”
Assim o indica o grupo Articulador em documento emitido a um mês do começo, em Rio de Janeiro, da Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental, pela unidade e mobilização dos povos em defesa da vida e dos bens comuns, contra a mercantilização da natureza e a “economia verde”. 
O documento intitulado “o que está em jogo na Rio+20” e  pode ser lido integralmente na página web da Cúpula dos Povos
Precisamente, definir e aprofundar acerca das causas estruturais representa um dos eixos nos quais se articula esta Cúpula. A respeito disso, o Grupo Articulador assinala que a um mês do conclave “os povos do mundo não vemos resultados positivos do processo de negociação que está sendo realizado na conferência oficial. Ali não está se discutindo um balanço do cumprimento dos acordos tomados na Rio  92 nem como mudar as causas das crises. O foco das discussões é um pacote de propostas chamado enganosamente economia verde e a instauração de um novo sistema de governo ambiental internacional que o propicie”.

5 de junho: mobilização global contra a mercantilização da vida e em defesa dos bens comuns


Articulação de movimentos sociais para a ALBA
Nesse 5 de Junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, diversas organizações e movimentos sociais de todo o mundo tomarão as ruas, em uma jornada de luta contra a crise sistêmica do capitalismo e as falsas soluções que ele tenta impor aos povos, privilegiando o extrativismo, o agronegócio e a concentração do poder nas mãos das grandes empresas.
As mobilizações marcarão uma posição frente à Rio+20 (Conferência da ONU), onde o capital pretende mover suas fichas para a adoção da "economia verde", um modelo que traz consigo a mercantilização de nossas vidas. Por isso, essa jornada também mostrará as propostas os movimentos sociais impulsionam em seus territórios, que serão discutidas na Cúpula dos Povos por justiça social e ambiental, que acontecerá entre os dias 15 e 23 de Junho, no Rio de Janeiro, Brasil.

Nesse sentido, a Articulação de Movimentos Sociais para a ALBA faz um chamado para nos unirmos a esses protestos, com o propósito de mostrar a força da mudança que vamos tecendo desde a base em Nossa América. Dessa forma, também fortalecemos nossas plataformas e organizações para consolidar esse projeto de integração em construção, que reúne as alternativas dos movimentos populares, opostas à produção capitalista e às políticas neoliberais.
Para essa disputa hegemônica que enfrentamos, será preciso ressaltar nossas causas comuns e avançar juntos frente às estratégias de dominação do capitalismo. As mobilizações neste 5 de junho são parte desse processo que impulsionamos, que quer marcar o rumo da região para sua independência e emancipação.
Por isso, mobilizaremos em toda América Latina:

*Contra a mercantilização da vida, e em defesa dos bens comuns!
*Pela integração de nossos povos!