Para poder continuar seu caminho pelo território oaxaquenho, migrantes centro-americanos oferecem como moeda de troca o corpo de suas companheiras de viagem para redes de tráficos de pessoas, empregados públicos ou agentes do Instituto Nacional de Migração (INM).
Inclusive as próprias mulheres que viajam com poucos recursos se veem obrigadas a se integrarem a redes de exploração sexual comercial a fim de ir avançando pouco a pouco em seu destino para os Estados Unidos.
Fernando Cruz Montes, diretor do Centro de Orientação ao Migrante de Oaxaca (Comi), afirmou que a maioria delas são jovens e mães solteiras que tiveram de migrar pela sua precária situação econômica.
Explicou que ao menos 30% das mulheres que chegam ao Comi, na capital do estado, chegam com infecções de transmissão sexual (ITS) devido a comercialização que fazem dos seus corpos.